fez o António no dia 28.
vieram jantar os priminhos do Cartaxo, sopraram-se as velas e... correu tudo bem!
Friday, February 29, 2008
Friday, February 15, 2008
Thursday, February 14, 2008
Wednesday, February 13, 2008
Emails
Uma vez que as manas VieiraDias nao me ajudam vou ter que fazer um pedido publico:
-Gostaria de ter os emails de todos os VDs que gostariam de poder fazer novos "posts".
um abraco de saudade,
P
-Gostaria de ter os emails de todos os VDs que gostariam de poder fazer novos "posts".
um abraco de saudade,
P
Saturday, February 9, 2008
"A Alma num domingo sem ninguém" (porque hoje pensei nos Vieira Dias já ausentes)
Por: Izabel Telles
Hoje é domingo e imagino quantas pessoas estão sozinhas, imaginando quantas pessoas estão acompanhadas. Na solidão de um dia sem trabalho nos confrontamos com nossos vazios. E muitas vezes choramos. Choramos de saudades dos tempos em que não havia vazios e que a inocência era a deusa que governava os nossos destinos.
Hoje não somos mais inocentes. A brutalidade nos sacode a cada minuto para a realidade da guerra do um por um. Do olho por olho.
Eu também já fui sozinha um dia. Quando acreditava na ilusão. Nas coisas deste mundo feito pelos homens. E me sentia fora da roda da vida, da alegria e da felicidade. Foi quando decidi largar tudo e me recolher na minha mais profunda solidão e tentar encontrar lá a minha melhor companhia. E encontrei. A mim mesma. A minha alma. E ela não estava vazia. Estava repleta de imagens maravilhosas do tempo da inocência. Do tempo em que eu caminhava de mãos dadas com meu pai e a mão dele era tão forte e segura que me protegia de tudo e de todos.
Do tempo em que de manhãzinha, toda a família orava ao redor de uma xícara de café com leite quentinho e de um pão que alguém tinha ido buscar na padaria da esquina. Quem terá sido? Nunca agradecemos esta pessoa. Meu pai tomava o café com leite fazendo bolinhas com o miolo do pão e quando saia para o trabalho atirava uma mão cheia delas para os pássaros que já o esperavam na porta da casa. Meu pai era forte e bonito. Ele era meu herói. Mas ele também morreu e eu fiquei muito triste. Não na minha alma.
Minha alma guarda estas imagens dele. Hoje, neste domingo em que não estou só, fecho os meus olhos e volto à casa dos meus pais. Ele me espera na porta, com os braços abertos. E me abraça sinceramente. Sinto seu coração imenso pulsar alegre. Ele passa suas mãos sobre a minha cabeça e eu percebo ali que o mundo não importa, porque voltei para casa e estou ao lado do meu pai.
Imagino então que sou capaz de dizer a ele o que nunca tive coragem de dizer:
- Pai, eu te amo.
Imagino a resposta dele:
- Izabel, eu sempre te amei.
Obrigada mente por ser tão divina. Obrigada por me permitir entrar sempre dentro do seu território e tirar dos arquivos das minhas fotografias as imagens de que preciso para sentir que sou inocente outra vez.
Amo vocês... e um lindo Domingo.
Hoje é domingo e imagino quantas pessoas estão sozinhas, imaginando quantas pessoas estão acompanhadas. Na solidão de um dia sem trabalho nos confrontamos com nossos vazios. E muitas vezes choramos. Choramos de saudades dos tempos em que não havia vazios e que a inocência era a deusa que governava os nossos destinos.
Hoje não somos mais inocentes. A brutalidade nos sacode a cada minuto para a realidade da guerra do um por um. Do olho por olho.
Eu também já fui sozinha um dia. Quando acreditava na ilusão. Nas coisas deste mundo feito pelos homens. E me sentia fora da roda da vida, da alegria e da felicidade. Foi quando decidi largar tudo e me recolher na minha mais profunda solidão e tentar encontrar lá a minha melhor companhia. E encontrei. A mim mesma. A minha alma. E ela não estava vazia. Estava repleta de imagens maravilhosas do tempo da inocência. Do tempo em que eu caminhava de mãos dadas com meu pai e a mão dele era tão forte e segura que me protegia de tudo e de todos.
Do tempo em que de manhãzinha, toda a família orava ao redor de uma xícara de café com leite quentinho e de um pão que alguém tinha ido buscar na padaria da esquina. Quem terá sido? Nunca agradecemos esta pessoa. Meu pai tomava o café com leite fazendo bolinhas com o miolo do pão e quando saia para o trabalho atirava uma mão cheia delas para os pássaros que já o esperavam na porta da casa. Meu pai era forte e bonito. Ele era meu herói. Mas ele também morreu e eu fiquei muito triste. Não na minha alma.
Minha alma guarda estas imagens dele. Hoje, neste domingo em que não estou só, fecho os meus olhos e volto à casa dos meus pais. Ele me espera na porta, com os braços abertos. E me abraça sinceramente. Sinto seu coração imenso pulsar alegre. Ele passa suas mãos sobre a minha cabeça e eu percebo ali que o mundo não importa, porque voltei para casa e estou ao lado do meu pai.
Imagino então que sou capaz de dizer a ele o que nunca tive coragem de dizer:
- Pai, eu te amo.
Imagino a resposta dele:
- Izabel, eu sempre te amei.
Obrigada mente por ser tão divina. Obrigada por me permitir entrar sempre dentro do seu território e tirar dos arquivos das minhas fotografias as imagens de que preciso para sentir que sou inocente outra vez.
Amo vocês... e um lindo Domingo.
Thursday, February 7, 2008
Friday, February 1, 2008
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