Papá, hoje, de repente...
Ah, de repente uma saudade do seu abraço eu senti.
Uma saudade de ficar estreitada ao seu peito.
Bem coladinha..
A sua eterna “rabeca”.
Papá, eu senti uma vontade de voar..
Comecei a chorar.
Deixei que as lágrimas corressem no meu rosto.
Não sinto desgosto.
Sinto é saudade do seu abraço apertado, aquele ultimo que lhe dei
Papá sabe que depois que partiu passei por tanto caminho triste.
Fui tão forte, não fui?
Eu errei tantas vezes e continuo a errar, tentando acertar.
Se o papá ainda estivesse comigo seria mais fácil o meu caminhar.
Como sabia de certeza me aconselhar!
Mas o seu tempo aqui já estava cumprido.
Demorei, mas entendi, já perdoeei.